21/05/21 Liberdade Religiosa, Deus Liberal, História Visualizada, História Noticiada, Jukebox
Liberdade religiosa feat. liberdade econômica. Deus é liberal? A história visualizada em um tabuleiro. A história contada pelas manchetes do New York Times. Uma inteligência artificial que compõe músicas inéditas.
1. Novo paper sobre a relação entre liberdade religiosa e econômica. Por um lado, sociedades com alto grau de liberdade econômica são as que apresentam maior declínio em liberdades religiosas. Por outro, “aumentos em liberdade religiosa tendem a preceder a liberdade econômica. Finalmente, ganhos em liberdade religiosa têm uma ampla gama de repercussões que são determinantes importantes da liberdade econômica e explicam a direção da causalidade. Países não conseguem ter prosperidade econômica e liberdade de longo prazo sem permitir e promover ativamente a liberdade religiosa.” https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3833196
2. Qual é a ideologia de Deus? No bom estilo de um ensaio blasfêmico, o texto revela mais sobre a ideologia do autor do que de Deus. Premissa do ensaio: o fato de a vontade de Deus não se impor politicamente sobre a ordem política como uma escolha divina. “Deus nos deixa descobrir Deus, ou não, por nós mesmos. Um estado policial teocrático, embora benigno em seus efeitos, não é o estilo de Deus. Politicamente falando, Deus é um liberal.” Críticas à falência espiritual do liberalismo são válidas, mas erram o alvo. A falência espiritual ocorre por design, “na medida em que [o liberalismo] coloca todo o ‘capital’ espiritual nas mãos do cidadão. Se o cidadão escolher esbanjar esse capital em uma vida dedicada ao consumismo e ao egoísmo, isso pode ser pecaminosidade humana, mas não é culpa do liberalismo. O liberalismo permite a pecaminosidade, mas não a acarreta. Deus, vale dizer, também permite a pecaminosidade.” https://philpapers.org/archive/OXEIGA.pdf
3. Se você gosta de vintagismo, design porn e História, boy, do I have a link for you! O método polonês de visualização histórica, concebido em 1820 por Antoni Jażwiński, cria um tabuleiro mapeado de eventos históricos. Cada tabela representa um século; cada fileira, uma década; cada caixinha, um ano. “Dentro de uma tabela de século, cada quadrado individual representa um ano, cada cor é uma nação (com sombreamento para diferentes monarcas ou governos) e os símbolos podem representar casamentos, guerras, tratados e outros tipos de eventos. Se alguém se torna proficiente neste sistema, consegue examinar a história do mundo resumida em uma superfície não muito maior do que um tabuleiro de xadrez.” https://publicdomainreview.org/collection/visualizing-history-the-polish-system
4. Como se contar a história 1900-2019 baseando-se nas nuvens das palavras que dominaram as manchetes do New York Times em cada década. Clique nas palavras para ver suas principais manchetes e um gráfico de sua popularidade ao longo do tempo. Não se encontram os nomes de Hitler, Stalin ou Mao no top 10 de nenhuma década. Temos Presidente Ford, mas não Henry Ford ou Ford Motor Company. As empresas só passaram a se destacar nas manchetes a partir das transformações tecnológicas dos anos 1990. O peso desproporcional de Enron e Facebook sugere que essas notícias corporativas não foram muito positivas. https://pudding.cool/2018/12/brief-history/
5. Jukebox é um modelo de rede neural da OpenAI que gera músicas novas a partir do inputs de artistas, gêneros musicais ou letras. No link, vários samples de Elvis, Sinatra, Katy Perry, Celine Dion, Elton John etc. https://openai.com/blog/jukebox/
Imagem @not_sorry_art