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17/06/21 Pai, Pensionatos, Japão, Microchip na Vacina, Cancelamento Nigeriano

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17/06/21 Pai, Pensionatos, Japão, Microchip na Vacina, Cancelamento Nigeriano

Diogo G.R. Costa
Jun 17, 2021
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17/06/21 Pai, Pensionatos, Japão, Microchip na Vacina, Cancelamento Nigeriano

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Como o pai evoluiu na espécie humana. A volta das casas comunitárias. Lições japonesas em zoneamento urbano. Como microchips na vacina virou fake news global. O cancelamento de uma escritora nigeriana.

1. A evolução do pai humano. Em outras espécies mamíferas, o papel do pai é meramente prover espermatozoides para a reprodução. Algo diferente aconteceu com os humanos, de onde saiu a figura desse pai materno, que ajuda a criar a criança. Até o nível de testosterona cai com a paternidade. "Mesmo entre os outros primatas, nossos parentes mais próximos, a maioria dos pais não faz muita coisa. Isso significa que as mães ficam com todo o trabalho doméstico e precisam espaçar o nascimento de seus bebês para garantir que serão capazes de cuidar deles. Os chimpanzés selvagens dão à luz a cada quatro, seis anos, por exemplo; os orangotangos esperam até de seis a oito anos entre os partos. Os ancestrais dos humanos, porém, se comprometeram com uma estratégia diferente. As mães recebiam ajuda de sua comunidade e de seus parentes, incluindo os pais. Isso as liberou para terem mais bebês, mais próximos uns dos outros - a cada três anos, em média, nas sociedades não industriais de hoje." https://knowablemagazine.org/article/living-world/2021/evolution-dad

2. Cidades americanas vêm removendo regulações que limitavam a coabitação domiciliar a um número reduzido de pessoas com foco na família nuclear. As novas desregulamentações voltam a permitir estilos de vida comunal anteriores ao século 20, como os pensionatos. "Quer sejam como Minneapolis, que permite o zoneamento de até quadruplexes em todos os bairros residenciais, ou na Califórnia, que tornou muito mais fácil construir novas casas no mesmo terreno, há um reconhecimento crescente de que mais flexibilidade residencial trará mais oferta (e, por sua vez, mais acessibilidade) para os bairros. Permitir que mais pessoas de famílias diferentes vivam juntas, como estados como Oregon e cidades como Denver fizeram recentemente, é mais uma maneira de remover as barreiras que impedem as pessoas de viver em moradias naturalmente acessíveis." https://reasonstobecheerful.world/affordable-housing-boarding-houses-city-rent/

3. As lições do Japão em zoneamento urbano. Bairros em cidades japonesas conseguem ser mais acessíveis, caminháveis e sustentáveis evitando a inflação imobiliária. "A chave do sucesso do Japão é seu grau incomum de controle nacional sobre o zoneamento e as regras de construção. A autoridade central supera o obstrucionismo habitacional local." https://www.sightline.org/2021/03/25/yes-other-countries-do-housing-better-case-1-japan/

4. Como a estória de microchips na vacina virou um hoax mundial. Tudo começou com uma frase do Bill Gates em entrevista AMA no Reddit em março de 2020 sobre a pandemia: "eventualmente teremos alguns certificados digitais para mostrar quem já se recuperou, quem foi testado recentemente ou, quando tivermos uma vacina, quem foi vacinado." Um grupo de biohackers escreveu um post interpretando que a essa certificação digital se realizaria por implantes de microchips. A postagem chegou a um pastor da Flórida que, por sua vez, entendeu que esses chips seriam implantados durante as campanhas de vacinação. A partir daí, vários influencers começaram a espalhar o hoax com pequenas distorções até cair na boca do superspreader Roger Stone. https://revealnews.org/article/where-did-the-microchip-vaccine-conspiracy-theory-come-from-anyway/

3. A escritora nigeriana feminista Chimamanda Ngozi Adichie reflete sobre sua experiência como objeto de uma campanha de cancelamento liderada por sua ex-discípula. Destaque para a parte três do ensaio. "Existem muitas pessoas que sacam de mídia social, mas que engasgam com hipocrisia e carecem de compaixão, que conseguem pontificar com proficiência no Twitter sobre gentileza, mas são incapazes de realmente demonstrar gentileza. Pessoas cujas vidas nas redes sociais são estudos de caso em aridez emocional. Pessoas para quem a amizade e suas expectativas de lealdade, compaixão e suporte não importam mais. Pessoas que afirmam amar a literatura - as histórias complicadas de nossa humanidade - mas que são monomaniacamente obcecadas com o que quer que seja a ortodoxia ideológica predominante. Pessoas que exigem que você denuncie seus amigos por motivos frágeis, a fim de permanecerem como membro da classe puritana." https://chimamanda.com/

Imagem Heather Martin

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