15/04/21
Desenvolvimento urbano com preservação estética. As infecções que o corpo não sente. Contra a prosa. Qual era a real aparência dos dinossauros. O arroz que dá no mar.
1. Como ter mais construção urbana e inclusão habitacional sem desmerecer preocupações com identidades estéticas locais. A vetocracia não produziu uma coisa nem outra. A comida é ruim e as porções são pequenas demais. Uma alternativa é usar templates customizáveis e pré-aprovados de construção civil. Os templates da cidade de Bryan, no Texas, “podem ser baixados, remixados, personalizados e implantados gratuitamente - com licenciamento já incluso.” https://slate.com/business/2021/04/good-design-bad-cities-zoning-commissions-preservation-boards.html
2. Seu corpo deve estar passando por uma infecção assintomática nesse momento e não se trata da Covid-19. “Muitos, mas muitos vírus podem infectar humanos sem nos deixar doentes, e como isso ocorre é um dos mistérios mais profundos da biologia.” https://www.theatlantic.com/science/archive/2021/04/why-coronavirus-can-infect-us-without-making-us-sick/618530/
3. Escrever em prosa é superestimado. Poetas não se animem. O público alvo está mais para:
-burocratas;
-gestores;
J̶u̶r̶i̶s̶t̶a̶s̶ Pessoal do Direito;
-etc.
https://www.reddit.com/r/slatestarcodex/comments/m57i1c/prose_is_bad/
4. A representação artística dos dinossauros ao longo do tempo. Já foram paquidérmicos demais, atléticos demais. Agora paleontólogos acham que são pele e osso demais. “Nos últimos anos, encontramos fósseis com gordura, pregas e espessas camadas de penas - muito mais do que qualquer um havia previsto ... Um dinossauro pode ter corcovas de camelo e não saberíamos porque não se pode dizer pelo esqueleto de um camelo que tem lombadas. O brontossauro poderia ter corcovas que desconhecemos!” (Interessante escolha de Brontossauro, Conway). https://99percentinvisible.org/episode/welcome-to-jurassic-art-redux/
5. Um grão marinho pode ser o agente de uma nova revolução verde? Um chef espanhol quer fazer da zostera um ingrediente abundante da culinária global. Vantagens incluem ser “sem glúten, ter altos níveis de omega 6 e 9 e 50% mais proteína do que o arroz. Tudo isso sem precisar de água doce ou fertilizantes”. O texto não explora sua viabilidade econômica do mar ao prato em larga escala. Sou cético, mas pode haver algum mérito no “entendimento do mar como uma horta”.
https://www.theguardian.com/environment/2021/apr/09/sea-rice-eelgrass-marine-grain-chef-angel-leon-marsh-climate-crisis
Imagem @noahverrier