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12/05/21 Internet Gamificada, Economia Não-Estatística, Guerras Culturais, Miami Hype, Complacência

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12/05/21 Internet Gamificada, Economia Não-Estatística, Guerras Culturais, Miami Hype, Complacência

Diogo G.R. Costa
May 12, 2021
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A internet é um grande videogame. Economia não é estatística. Uma história das guerras culturais da internet (2001-2021). O hype de Miami é mais hype que realidade. A complacência mata, aleija, empobrece e perpetua as crises escondidas.

1. A vida online funciona como um grande videogame. Tudo começa com a consciência de que você está participando de um game. Cripto é a moeda do jogo. As redes sociais são meta-jogos interconectados entre espaços online e offline. “Cada tweet é um ticket de loteria". Seus tweets podem lhe render um convite para um grupo de WhatsApp. Sua atuação no grupo de WhatsApp pode lhe render um convite para um novo projeto, que por sua vez pode lhe render uma grana. "Às vezes é estranho lembrar que todos nós estamos efetivamente competindo para apertar as teclas certas em nossos teclados na ordem certa e que, se fizermos isso por tempo suficiente, poderemos comprar uma casa.” https://www.notboring.co/p/the-great-online-game

2. O pensamento econômico pode e deve existir independente da estatística. “A análise econômica é um exercício teórico, não um exercício empírico. É um modo de se pensar, não um modo de se testar. Uma análise que tenha um componente empírico pode ser econômica sem ser quantitativa: economia não é estatística. Uma análise não-teórica jamais pode ser econômica, não importa o quão impressionantes sejam suas regressões. Estatística não é economia.” https://www.peterleeson.com/Economics_is_Not_Statistics.pdf

3. A história das guerras culturais da internet escrita pelo maior historiador cultural da internet. Os diversos movimentos internéticos (ateísmo, feminismo, libertarianismo, anti-racismo, socialismo, alt-rightismo) conectados em uma narrativa comum de antagonismo e sinalização. Como as premissas do ateísmo tornaram-se lugar comum, mas o movimento deixou de ser uma força da esquerda. Como o 4Chan se trolou a ponto de se tornar, de fato, o monstro que ironizava ser. Como os termos "woke" e "cultura de cancelamento" vulnerabilizaram os SJWs. Como o feminismo deu passagem para o anti-racismo na corrida do ativismo social. "Os socialistas de luta de classes poderiam fazer os woke parecerem ridículos por se preocuparem com um problema menos importante (vitórias simbólicas e o número de CEOs negros da Fortune 500) em vez de um mais importante (pessoas de todas as raças sendo pobres). Quando escrevi o primeiro rascunho deste post, há um ano, pensei que isso obviamente estava acontecendo. Desde então, tornou-se menos óbvio." https://astralcodexten.substack.com/p/the-rise-and-fall-of-online-culture

4. O hype de Miami como a nova capital tecnológica é um exagero. O sul de Manhattan tem mais chance de conquistar o segundo lugar como hub hi-tech do que o sul da Flórida. “Miami não tem uma universidade de primeira linha, e a cidade não tem muito do que eu chamaria de 'cultura nerd'.  O primeiro idioma da cidade é indiscutivelmente o espanhol, mas o mundo da tecnologia acontece principalmente em inglês, e seus laços atuais com a Ásia são mais importantes do que possíveis conexões futuras com a América Latina.” https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2021-05-11/miami-new-york-san-francisco-what-makes-a-tech-hub-prevail

5. A complacência como o maior inimigo da inovação tecnológica. Se tivéssemos sido menos complacentes com os 10 milhões de mortos por câncer e AIDS, talvez não tivéssemos tido os (até agora) 3 milhões de mortos pela Covid-19. Atrasamos o desenvolvimento das vacinas mRNA até que não dava mais para atrasar. “Quando ficamos complacentes por muito tempo, as crises chegam e nos dão um choque que nos tira desse estado, jogando luz nas deficiências sociais óbvias que agora devem ser resolvidas. Acima de tudo, as próprias crises são tempos de não complacência.” https://medium.com/cgo-benchmark/crises-are-times-of-non-complacency-1444da410b8e

Imagem @andrewcadima

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