09/11/21 Universidade de Austin, NYCoin, Xi Jinping, Racismo Estrutural, Rostos Artificiais
Uma nova universidade pela educação liberal. Uma nova moeda cripto para NY. Xi Jinping não é tão competente como parece? O racismo de viadutos americanos. Rostos humanos de pessoas que não existem.
1. A Universidade de Austin nasce como uma nova instituição de ensino que promete ir na contracorrente da cultura de cancelamento e se tornar um espaço aberto ao debate plural de ideias.
As universidades são os lugares onde a sociedade pensa, onde moldam-se os hábitos e costumes dos nossos cidadãos. Se essas instituições não forem abertas e pluralistas, se enrijecerem as falas e ostracizarem aqueles com pontos de vista impopulares, se levarem os estudiosos a evitar tópicos inteiros por medo, se priorizarem o conforto emocional sobre a busca frequentemente desconfortável da verdade, quem sobrará para modelar o discurso necessário para sustentar a liberdade em uma sociedade autônoma?
Em algum momento futuro, os historiadores estudarão como chegamos a esse momento trágico. E talvez até lá tenhamos reformado nossas faculdades e universidades, restaurando-as como bastiões da investigação aberta e do discurso civil.
Mas já cansamos de esperar. Paramos de esperar que as universidades de tradição se consertem. Portanto, estamos construindo algo novo.
Digo isso literalmente.
O fundador da UATX é Paul Kanelos, ex-presidente do St. John's College. Como o próprio diz, ele não está sozinho:
Nosso projeto começou com uma pequena reunião de pessoas preocupadas com o estado do ensino superior - Niall Ferguson, Bari Weiss, Heather Heying, Joe Lonsdale, Arthur Brooks e eu - e desde então muitos outros se juntaram a nós, incluindo os corajosos professores mencionados acima, Kathleen Stock, Dorian Abbot e Peter Boghossian.
Contamos entre nossos números, reitores de universidades: Robert Zimmer, Larry Summers, John Nunes e Gordon Gee, e acadêmicos importantes, como Steven Pinker, Deirdre McCloskey, Leon Kass, Jonathan Haidt, Glenn Loury, Joshua Katz, Vickie Sullivan, Geoffrey Stone , Bill McClay e Tyler Cowen.
Também somos acompanhados por jornalistas, artistas, filantropos, pesquisadores e intelectuais públicos, incluindo Lex Fridman, Andrew Sullivan, Rob Henderson, Caitlin Flanagan, David Mamet, Ayaan Hirsi Ali, Sohrab Ahmari, Stacy Hock, Jonathan Rauch e Nadine Strossen.
2. Eric Adams, o prefeito eleito de Nova York, disse que as escolas deveriam ensinar cripto e que a cidade deveria ter sua própria CityCoin, assim como Miami. Um desses desejos está prestes a se realizar.
https://www.citycoins.co/nyccoin
3. Será que as pessoas superestimam a competência de Xi Jinping? Noah Smith considera essa hipótese. Talvez a capacidade de Xi seja superestimada porque:
Há uma impressão geral de que o governo chinês é hiper-competente, e Xi se tornou sinônimo do governo chinês, e
Sob a supervisão de Xi, a China se tornou indiscutivelmente o país mais poderoso do mundo.
Mas grande parte do mérito chinês vem dos predecessores de Xi. E há três motivos principais para desconfiar da competência do autocrata chinês:
A desaceleração do crescimento, uma reação internacional contra a China e erros relacionados à pandemia de Covid.
3. O secretário de transporte Pete Buttigieg fez um comentário sobre a estrutura racista de alguns viadutos em Nova York. Robert Moses, o poderoso designer de NYC, teria comissionado esses viadutos em altura menor justamente para prevenir que famílias pobres, como negros e latinos, tivessem acesso facilitado à praia. Eles são baixos para que os ônibus não consigam passar por lá.
"Se uma passagem foi construída de tal forma que um ônibus transportando crianças negras e porto-riquenhas para uma praia [...] em Nova York foi projetada baixa demais para que o ônibus pudesse passar, isso obviamente reflete o racismo envolvido nessas escolhas de design."
Críticos aproveitaram para fazer piada com Buttigieg, mas o que ele falou está bem documentado em biografia de Moses, como mostra a passagem no link abaixo.



5. Cada vez que você clicar no link abaixo, vai aparecer a foto de uma pessoa que não existe, mas foi gerada por uma inteligência artificial (GAN).